“Botei a palavra certa pra doutor não reclamar.”
Aula. Se desenrolando. “Atenção!”. Deve ser bem interessante impor a atenção às pessoas. Às vezes faz-se necessário. Falando. Falando. Por que será que me sinto tão pequena quando assisto à sua aula? Põe-me sempre duvidas na cabeça. Até o certo e o errado impõem. Convincente você. Pare de me manipular, homem de Deus. Certo então.
“Se” é assim. “Se” tem embasamento teórico. Quem sou eu. Quieta então. E em tudo minha cabecinha “mirabolante” faz uma relação com a Literatura (de alguma forma isso tem que ficar interessante).
“... Placebo. Vocês sabem o que é placebo. Não é?”. Machado escreveu um conto sobre placebo. Ótimo. Muito bom mesmo. E por aí vai. “... números... dados quantitativos, característicos do pensamento ocidental...”. É verdade. O Antoine questionou muito isso no: O Pequeno Príncipe. “Coisa de gente grande” O dizia. E por esse caminho vai... Pesquisas. “...devem ser feitas embasadas. Grandes nomes. Não em pequenos autores. Podem ser desmentidos amanhã.”. Concordo com você. Mas e a coragem? Que preguiça. Tanto a fazer. Nada de vontade. Mas daí... Lembro de algo também. Antoine. De novo vem a mente. Lembro aquele trecho de: Vôo Noturno. Agora com o livro em mãos, se reaviva mais claro: “...compreendi também o que sempre me causara espanto: Por que Platão (ou Aristóteles?) coloca a coragem na última fila das virtudes. Não se compõe de sentimentos especialmente belos: um pouco de raiva, um pouco de vaidade, muita teimosia e um prazer desportivo banal.”. Prazer desportivo banal. Adoro.
Nesse mesmo livro ele disse também: “Não pensava escravizá-los com essa severidade, mas sim libertá-los de si próprios... Ame aqueles em quem manda. Mas sem lhes dizer que os ama.” Será que você nos ama?
“Neuróticos. Somos todos neuróticos. Acredito que não tenha nenhum perverso aqui...Acredito...”. Riso geral. Será?
“A inteligência é questionável”. Concordo plenamente! Em gênero, número e gral. Não se mede inteligência. Não é tão simples assim. “Você se acha mais inteligente que um macaco?”. Longe de mim... “Pois então vá viver na selva.” Pois é. Concordo. Mas então manda ele lá pra casa. Quero ver como ele se vira... Aiai...Piadinhas apenas...Piadinhas..Não leve-me a mal.
A aula. Nossa... Que é que estou fazendo aqui? É sempre essa a sensação. Põe medo. Assusta. Faz pensar que estou no lugar errado. Crise existencial! Quem já não passou por uma. Amo isso aqui. Só esses momentos de segunda-feira que me deixam assim. Amanhã à tarde animo de novo. Outras aulas. Encontro-me nelas. Qual será minha área dentro disso tudo? O que fará meus olhos brilharem. Não faço muita idéia. Veremos. Empurra com a barriga. Veremos. Ele está certo. Certíssimo. Veremos. Ai... Que ansiedade. A vizinha de carteira, copiando minha matéria (praticamente ilegível no caderno): “Preciso de chocolate”. Neuróticos. Somos todos uns Neuróticos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
``a vizinha da carteira ao lado copiando ...``
seria eu ??hauahauhauahau
quebrou mó galho ( duas questões) essa matéria que copiei para a prova de adm...hauahauhauahaua
Postar um comentário