sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Rosas na Janela.
A luz da lua banhando a cama. Presenteio-me com rosas. Aprendi a não mais esperar que me tragam flores. As compro. As planto. E elas sorriem pra mim. Elas sorriem pela manhã. Num riso molhado do pranto-orvalho da madrugada. Eu rio de volta. Num riso gostoso. Natural. De menina. Por ventura, mulher. Na geladeira a mesma frase. Prevalece o riso. Ainda que a madrugada chore. Ainda que deixe gotas de orvalho suspensas nas pétalas recém abertas. Pela manhã é que se respira. Ainda que a madrugada chore. Prevalece o riso. Meu riso. Teu riso. Tuas pétalas. Teu cheiro. Debruçado sobre minha janela.
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2 comentários:
Antes a luz da lua, que o seio da amada. As rosas. Tão belas. Decobriu que elas estão dentro de voce. E que voce pode se presentear sempre que quizer. Basta ser. E assim seria. Voce. E voce mesma. Com toda essa redundancia. E os risos se evoluem naturalmente. "Natural. De menina. Por ventura, mulher." Por voce assim seria. Ou seriam. E as coisas jamais permaneceriam na mesma pasmaceira. Quanto as rosas. Agora é espelha que alguém venha à rega-la. E por mais que doa. Respire. E o perfume vai inundar toda a cama. Quiçá o riso pleno. E quando as pétalas caírem... Olha pela janela e veja e aprecie o brilho da lua novamente.
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